
O Tocantins sediou, nesta quarta-feira (3), a abertura da 3ª Reunião Ordinária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O evento, realizado no Palácio Araguaia, em Palmas, reuniu gestores estaduais, representantes de instituições, lideranças empresariais e autoridades nacionais para discutir estratégias e políticas públicas voltadas ao fortalecimento dos pequenos negócios.
O governador Laurez Moreira e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, destacaram a parceria entre Estado e União para impulsionar o setor — responsável por 99% dos CNPJs ativos no país. Para Laurez, o Tocantins reúne condições estratégicas para acelerar o desenvolvimento econômico.
“Os micro e pequenos empreendedores são fundamentais para a geração de empregos e para o crescimento do Estado. O apoio do governo federal é decisivo para ampliarmos avanços”, afirmou.
Márcio França reforçou a necessidade de ampliar o suporte aos pequenos negócios.
“É o pequeno empreendedor que sustenta a economia brasileira. Queremos garantir que eles tenham condições de crescer, e a cooperação com os estados é essencial”, disse.
A programação começou com a Feira do Empreendedorismo, que apresentou produtos artesanais, incluindo peças de capim-dourado, e seguiu com reuniões temáticas sobre inovação, desburocratização e MEI. Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Amastha, o fórum funciona como “espaço de debate e construção de políticas públicas com mais agilidade e eficácia”.
O secretário nacional de Micro e Pequena Empresa, Maurício Juvenal, destacou que o país trabalha em um novo desenho de políticas públicas que envolvem crédito, acesso ao mercado, internacionalização e simplificação de processos.
O Tocantins tem mais de 162 mil micro e pequenos empreendedores, representando 94% das empresas ativas no estado, conforme dados do DREI/Sane. Eles são responsáveis por parte significativa da economia local.
Entre os participantes da feira, a agricultora Patrícia Cirqueira, do Quilombo Barra do Aroeira, valorizou a produção tradicional. “Nossa farinha chega a todo canto. Produzimos e comercializamos dentro da comunidade e para as escolas”, disse.
Já a artesã Lúcia Elena Barbosa ressaltou a importância de espaços de visibilidade. “Para quem trabalha com produtos artesanais, eventos como este fazem toda a diferença.”
As atividades seguem das 9h às 17h, com debates sobre crédito, empreendedorismo feminino e étnico, capacitação, acesso a mercados e políticas nacionais para o setor. O evento encerra com o “Fórum dos Fóruns”.
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