
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (5), de determinar o retorno imediato de Wanderlei Barbosa ao comando do Executivo tocantinense, não apenas redefiniu o cenário político do Estado. Ela também jogou luz sobre um grupo de 13 deputados estaduais que permaneceu firme ao lado do governador durante mais de três meses de afastamento e instabilidade institucional.
Mesmo sob intensa pressão política, articulações por impeachment e incertezas jurídicas, esses parlamentares optaram por sustentar publicamente sua confiança em Barbosa. Nos bastidores, a postura é tratada como um gesto de lealdade incomum em períodos de crise — especialmente diante da perda de espaços, indicações e influência no governo durante a ausência do chefe do Executivo.
Entre os nomes que se destacaram está o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres (Republicanos). Ele resistiu a movimentos que buscavam avançar pedidos de afastamento formal do governador e conduziu o Legislativo de forma a evitar uma ruptura institucional mais profunda. Sua atuação é considerada decisiva para manter a estabilidade mínima na Casa durante o episódio.
Além de Cayres, integraram o núcleo fiel os deputados; Vanda Monteiro, Jair Farias Cleiton Cardoso, Nilton Franco, Léo Barbosa, Cláudia Lelis, Ivory de Lira, Eduardo Fortes, Marcos Marcelo, Wilmar Oliveira, Moisemar Marinho e Janad Valcari. A articulação desse grupo foi fundamental para preservar a base aliada e impedir que Barbosa enfrentasse isolamento político total no período em que esteve afastado.
Com a decisão do STF e o retorno de Wanderlei ao cargo, o gesto de fidelidade desses 13 parlamentares ganha ainda mais relevância no novo capítulo da política tocantinense.
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